Caderno de Memórias

O Projeto Caderno de Memórias foi uma idéia da professora Sara Vilas, adotada também pela professora Cláudia Ricci, ambas professoras de História. A proposta é desenvolvida com os três 6o anos, último ano do 2o ciclo. A intenção é que os alunos registrem, através de escritos, desenhos, fotografias, acontecimentos e fatos de sua vivência no Centro Pedagógico.

Cada turma decidiu, coletivamente, como seria a capa (escolhendo a mais adequada dentre as produzidas por cada aluno) e as regras para que o caderno ficasse um tempo com cada um.

Ouvimos e lemos a letra da música O Caderno de Toquinho.

A matéria da Revista Ciência Hoje das Crianças, sobre a história do caderno também foi lida por todos.

O Caderno de Memórias está sendo escrito. Cada um registrando um trechinho de nossa história, do cotidiano no Centro Pedagógico.

Fotos do Projeto: Entrevistando uma escritora

Entrevistando uma escritora

O Centro Pedagógico e a professora Fabiane Braga receberam juntamente com os 6º anos A e B a professora da Faculdade de Letras da UFMG, escritora e roteirista Lúcia Castello Branco. Ela participou da finalização de um projeto desenvolvido nas aulas de Literatura sobre Como entrevistar um escritor.

A professora trabalhou com os alunos o livro Júlia-toda-azul da escritora e os alunos ficaram curiosos em saber vários aspectos não só do livro, mas também da autora. Foi uma tarde de bate-papo muito produtiva e cheia de sabedoria.

Tivemos também a presença da nossa contadora de histórias Flávia Filomena, bibliotecária do Centro Pedagógico que como sempre, nos encanta com suas deliciosas e sábias histórias.

Ao final do bate-papo, foram sorteados 30 livros doados pela autora. Imaginem a felicidade dos alunos!

Organização: Fabiane Braga - Professora de Língua Portuguesa dos 6º A e B.

Informações sobre Profeta Gentileza - Elaboração Professora Fabiane Braga

José Datrino: Profeta Gentileza

• O nome de “Profeta Gentileza” foi ganho porque vivia pregando o amor, a paz e jamais dizia a palavra “obrigado”, pois dizia que obrigado vinha de obrigação e preferia dizer “agradecido” e falava sempre “por gentileza”. Ele era um empresário de transportes quando no início da década de 60 um circo pegou fogo em Niterói vitimando centenas de pessoas dois dias antes do Natal. Gentileza naquele dia disse ter ouvido “vozes” mandando largar o capitalismo e todo apego material. Aquela foi sua morada por quatro longos anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras “Agradecido” e “Gentileza”. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar “José Agradecido“, ou simplesmente “Profeta Gentileza”.


• Durante anos Gentileza passa a pregar nas barcas Rio-Niterói e deixa uma marca para sempre na cidade. Gentileza pinta mensagens de paz, amor e gentileza nas pilastras do Viaduto do Caju – o lugar mais cinza, feio e sem vida da cidade.


• Gentileza vai pintando as dezenas de pilastras da avenida e acaba por promover uma das maiores intervenções urbanas de arte na cidade do Rio de Janeiro.
  Um certo dia as “autoridades” mandam cobrir tudo com tinta cinza.Só aí então as pessoas acordam surpresas com a reação da sociedade, pois cada um pensava que só ele gostava de ler as mensagens de Gentileza.


• Em 29 de maio de 1996, aos 79 anos, faleceu na cidade de seus familiares, onde se encontra enterrado, no “Cemitério Saudades”.


• Com ajuda da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, foi organizado o projeto Rio com Gentileza, que teve como objetivo restaurar os murais das pilastras. Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o patrimônio urbano carioca foi preservado.

Projeto CP com gentileza: convite e imagens da culminância

O projeto tem a finalidade de despertar nos alunos as pequenas gentilezas do dia a dia.

Coordenação: Professoras Fabiane Braga e Denise Resende